Tecendo Sonhos 1 - Simbolismo 3º E

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Sou xamã vindo de eras antigas e tempos remotos! Nascido no galho da árvore do mundo chamado Yggdrasil! Por onde passo deixo minha marca! Como o fogo não me deixo dominar facilmente! Sou o xamã que não pode citar o proprio nome! Sou filho dos deuses e protetor dos elementais! Esse sou eu!

Tuesday, October 24, 2006

Simbolismo



Histórico e características
A partir de 1881, na França, pintores, autores teatrais e escritores, influenciados pelo misticismo advindo do grande intercâmbio com as artes, pensamento e religiões orientais - procuram refletir em suas produções a consonância a estas diferentes formas de olhar sobre o mundo, de ver, e demonstrar o sentimento.
Marcadamente individualista e místico, foi com desdém apelidado de "decadentismo" - clara alusão à decadência dos valores estéticos então vigentes. Mas em
1886 um manifesto traz a denominação que viria marcar definitivamente os adeptos desta corrente: 'simbolismo.

Literatura do simbolismo
Os temas são místicos, espirituais. Abusa-se da sinestesia (sensações produzidas pelos diversos órgãos sensoriais), das aliterações (repetição de letras ou sílabas numa mesma oração) e das assonâncias (aproximação fônica entre as vogais tônicas das palavras) tornando os textos poéticos simbolistas profundamente musicais.
O Simbolismo em
Portugal liga-se às atividades das revistas Os Insubmissos e Boêmia Nova, fundadas por estudantes de Coimbra, entre eles Eugênio de Castro, que ao publicar um volume de versos intitulado Oaristos, instaurou essa nova estética em Portugal. O movimento simbolista durou aproximadamente até 1915, altura em que se iniciou o Modernismo.

Literatos simbolistas
Pode-se dizer que o precursor do movimento, na França, foi o poeta francês
Charles Baudelaire com "As Flores do Mal", ainda em 1857.
Mas só em 1881 a nova manifestação é rotulada, com o nome decadentismo, substituído por simbolismo em manifesto publicado em 1886. Espalhando-se pela Europa, é na França, porém, que tem seus expoentes, como
Paul Verlaine, Arthur Rimbaud e Stéphane Mallarmé.

Portugal
Os nomes de maior destaque no Simbolismo português são:
Eugênio de Castro, Antônio Nobre, Camilo Pessanha, Augusto Gil, Alfonso Lopes Vieira, Antônio Patrício, Manuel Laranjeira (poesia), Raul Brandão (prosa), Júlio Dantas (teatro).

Brasil
No
Brasil, dois grandes poetas destacaram-se dentro do movimento simbolista: Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimaraens. No primeiro, a angústia de sua condição, reflete-se no comentário de Manuel Bandeira: "Não há (na literatura brasileira) gritos mais dilacerantes, suspiros mais profundos do que os seus".

Simbolismo nas Artes Plásticas
Oriundo do impressionismo, Paul Gauguin deixa-se influenciar pelas pinturas japonesas que aparecem na Europa, provocando verdadeiro choque cultural - e este artista abandona as técnicas ainda vigentes nas telas do movimento onde se iniciou, como a perspetiva, pintando apenas em formas bidimensionais. A temática alegórica passa a dominar, a partir de 1890. Ao artista não bastava pintar a realidade, mas demonstrar na tela a essência sentimental dos personagens - e em Gauguin isto levou a uma busca tal pelo primitivismo que o próprio artista abandonou a França, indo morar com os nativos da Polinésia francesa...
Em França outros artistas, como
Gustave Moreau, Odilon Redon, Maurice Denis, Paul Sérusier e Aristide Maillol, aderem à nova estética. Na Áustria, usando de motivos eminentemente europeus do estilo rococó, Gustav Klimt é outro que, assim como Gauguin, torna-se becido e apreciado. O norueguês Edvard Munch, autor do célebre quadro "O grito", alia-se primeiro ao simbolismo, antes de tornar-se um dos expoentes do expressionismo.
No Brasil, o movimento simbolista influenciou a obra de pintores como
Eliseu Visconti e Rodolfo Amoedo.
Depoimento do grupo
Entendemos que o simbolismo é a forma de olhar o mundo e demostrar o sentimento representado por pintores, escritores e autores teatrais, misturando o cotidiano com o misticismo, o espiritual e o religioso.
Abusando-se da sinestesia (sensações produzidas pelos diversos órgãos sensoriais), das aliterações (repetição de letras ou sílabas numa mesma oração) e das assonâncias (aproximação fônica entre as vogais tônicas das palavras) tornando assim os textos simbolistas totalmentes musicais.
Componentes
*Rogerio F. de Oliveira
*Tamires Santos